quarta-feira, 8 de junho de 2011

Fernando Pessoa

Nacionalidade: Português
Ocupação: Poeta e Escritor
Data de Nascimento: 13 de Junho de 1888 Lisboa
Morte: 30 de Novembro 1935 Lisboa

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.
É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".
Por ter crescido na África do Sul, para onde foi aos sete anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu a língua inglesa. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa dedicou-se também a traduções desse idioma.
Ao longo da vida trabalhou em várias firmas como correspondente comercial. Foi também empresário, editor, crítico literário, activista político, tradutor, jornalista, inventor, publicitário e publicista, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objecto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".
Fernando Pessoa morreu de cirrose hepática aos 47 anos, na cidade onde nasceu. Sua última frase foi escrita em Inglês: "I know not what tomorrow will bring… " ("Não sei o que o amanhã trará").

Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto em 6 de Novembro de 1919 e faleceu em Lisboa no dia 2 de Julho de 2004. Foi na cidade do Porto e na Praia da Granja que passou a sua infância e juventude. Frequentou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa, mas não chegou a terminar o curso. Foi casada com o jornalista Francisco Sousa Tavares e mãe de cinco filhos, que a motivaram a escrever contos infantis. Motivos concretos e símbolos excepcionais para cantar o amor e o trágico da vida foi-os buscar ao mar e aos pinhais que contemplou na Praia da Granja; com a sua formação helenística, encontrou evocações do passado para sugerir transformações do futuro; pela sua constante atenção aos problemas do homem e do mundo, criou uma literatura de empenhamento social e político, de compromisso com o seu tempo e de denúncia da injustiça e da opressão. Foi agraciada com o Prémio Camões em 1999.


CAVALEIRO DA DINAMARCA CARTA

Florença, 2 de Junho de 1420
Querida família:
Venho por este meio comunicar que estou com muitas saudades vossas e espero passar o próximo Natal convosco.
Em Jerusalém, rezei toda a noite no lugar onde a virgem, são José adoraram o menino acabado de nascer.
No porto de Jafa, passamos por uma grande tempestade.
Passados cinco dias o vento acalmou.
Um peregrino, mercador, disse-me para ir com ele para Veneza e aceitei.
Fiquei hospedado no palácio dele e em minha honra aumentaram as festas e os divertimentos.
Passei por Ferrara e Bolonha e vi as altas torres de S. Giminiano.
Cheguei a Florença no inicio de Maio.
Ontem, em casa do banqueiro Averado, durante o jantar falamos sobre os movimentos do Sol e da Lua de poesia, de música e de astronomia. Parecia que toda a sabedoria estava reunida naquela sala.
Foi um jantar agradável.
Por agora e tudo.
Um beijinho.


                                                                                                                                                         
Cavaleiro